quinta-feira, 5 de janeiro de 2012
Halo 4: Game pode sair para multiplataformas
Parece que as especulações rondando o lançamento de Halo 4 continuam. Agora, o rumor é que o game seja disponibilizado para diversas plataformas, ou seja, além do Xbox 360, Halo 4 deve chegar para a nova geração de consoles.
O jogo tem previsão de lançamento para o meio do ano para as duas plataformas. Esse seria uma ótima estratégia por parte da Microsoft. A série do game de tiro em primeira pessoa é um grande sucesso no mundo inteiro. Logo, se Halo 4 sair esse ano, com certeza vai ser adquirido por usuários do Xbox 360 que poderão aproveitar depois o game no novo console.
Quando o Xbox 720 ou Xbox Next, ainda não se sabe direito qual o nome, for lançado, talvez em 2012, talvez em 2013, os fãs continuarão fiéis ao game. Até porque, a promessa de uma melhora considerável nos gráficos e na jogabilidade, fará com que os jogadores queiram testar Halo 4 na nova geração Xbox.
Nesse sentido, não deve haver nenhuma perda para a Microsoft em disponibilizá-lo para os dois consoles. Além disso, a compatibilidade entre as duas plataformas devera ser facilitada pelo serviço Xbox Live.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Versão remasterizada de Halo não esconde sinais da idade
Dez anos depois de seu lançamento, Halo: Combat Evolved, primeiro game da série símbolo do Xbox, ganhou uma versão remasterizada lançada no mês passado no Brasil. Gráficos e trilha sonora desse clássico foram retrabalhados, dando uma versão digna para a nova geração de gamers desfrutar do jogo responsável por provar que a Microsoft não estava a passeio no mercado de videogames. Porém, Halo: Combat Evolved não mudou nada da história e da estrutura de um game de uma década. O vovozinho está de roupa nova, mas ele ainda é um idoso.
Uma década é muito tempo em videogames. Para se ter uma ideia, dez anos antes de Halo, em 1991, o Super Nintendo era um novato estreando nos Estados Unidos com Super Mario World.
Para quem perdeu o trem da história: Halo: Combat Evolved conta a história de ficção científica do supersoldado MasterChief, que está em um sono criogênico em uma nave espacial. Aliens inimigos chamados Covenant atacam a nave, que se atira no hiperespaço em vias de ser abatida. Nesse momento, o protagonista é despertado.
MasterChief, o personagem principal, é insípido. Tem um capacete no lugar do rosto, fala pouquíssimo e parece não ter personalidade. Mas isso permite que os jogadores se envolvam mais fácil com esse personagem, que só traz o mínimo necessário. É como os animais retratados nas esculturas de Constantin Brâncusi (1876 - 1957), que com formas essenciais conseguia captar a natureza íntima de toda a espécie.
Os diálogos são feitos basicamente por Cortana, um sistema de inteligência artificial embutido na armadura de MasterChief. É como se fosse o grilo falante do Pinóquio.
Halo: Combat Evolved Aniversary deixa os gráficos dignos para 2011 - rodam até em televisores 3D -, mas abaixo de outros jogos de tiro de 2011. Gears of War 3 é um exemplo de game com visual superior. Até mesmo os lançamentos mais recentes da própria franquia superam Halo.
Porém, o trabalho de recriação foi esmerado. Uma opção da tela de pausa habilita o visual da primeira versão do game dando qualquer prova disso. Nesse mesmo menu, é possível ouvir a primorosa trilha sonora orquestrada na versão original. Mas aí não tem tanta diferença: a música capta a ambientação do jogo
Outro problema são os cenários repetitivos. Assim como em 2011, o novo Halo mantém as dificuldades de diferenciar corredores, fazendo o jogaodor se perder de tempos em tempos. A ação também não varia muito. Basicamente, o jogo avança em combates de zonas abertas e fechadas. Não pense que é fácil de vencer do velhinho. Os aliens Convenant são mais resistentes do que nos últimos jogos. A dificuldade em geral é maior porque os pontos para salvar o game não são tão comuns quanto em um Call of Duty: Modern Warfare 3, por exemplo.
Esse estilo mais antigo (“vintage”, para usar uma palavra da moda) traz interesse. A história é bem linear, o jogador basicamente tem que ficar de olho nas balas e na energia, enfim, o enfoque é mesmo detonar aliens.
Uma pequena complicadinha, mas absolutamente opcional, são os crânios espalhados pelo game. Quando esses itens, introduzidos em Halo 2, são encontrados, mudam a jogabilidade do game. Uma delas, por exemplo, faz os inimigos terem o dobro da energia. As caveiras podem ser ativadas no menu de opções.
Se tem uma coisa que Halo continua dando lição em muito jogo de produção milionário é no controle. A jogabilidade de Halo continua sendo intuitiva e com respostas aos comandos na velocidade ideal. Foi justamente o quesito joystick que fez o game entrar para a história.
Halo quebrou o estigma de que só era possível ter boas experiências de FPS (sigla em inglês para jogos de tiro em primeira pessoa) com teclado e mouse. O jogo provou que era possível ter controles dignos com os dois direcionais do joystick.
A produtora Bungie Studios bem que tentou adicionar um elemento novo com comandos de voz via Kinect. Funciona bem, mas o controle de Halo é o suficientemente bom para fazer tudo sem que você precise ficar pagando mico gritando para soltar uma granada.
O velinho Halo não soube se adaptar aos novos tempos de Xbox Live. Há opção de jogar a história de forma cooperativa, mas como isso não estava previsto no jogo original, a história descarta o segundo jogador, que só serve mesmo para ajudar a detonar aliens. Mais ou menos como o Tails em Sonic 2, do velho Mega Drive - ninguém dá bola, mas é útil para destruir inimigos.
Fora isso, estão abertas as opções de multijogador do recente Halo: Reach, o que traz o jogo para os tempos atuais, quebrando o climão nostálgico. Ainda assim, uma boa opção para duelar.
sábado, 10 de dezembro de 2011
Resident Evil: Mapas de Halo-Reach são utilizados para recriar Spencer Mansion
Um criativo membro da comunidade ForgeHub conseguiu desenvolver uma versão fiel da Spencer Mansion de Resident Evil usando nada mais do que as ferramentas encontradas no mapa de Halo: Reach. Por meio dessa geniosa iniciativa, você pode sentir a sensação de jogar uma partida multiplayer de Halo: Reach dentro de um dos cenários mais conhecidos de Resident Evil.
O site especializado em jogos, Kotaku, chamou a criação de obra-prima e classificou a versão como a melhor Spencer Mansion já produzida fora do game original. O responsável pela versão se chama Sin Cryptic e passou quase um ano trabalhando na construção da Spencer Mansion. Ainda segundo o Kotaku, para dois jogos que são tão diferentes Cryptic realmente fez um grande trabalho e a mansão em si não é a única coisa que ele trouxe aos fãs das duas franquias.
Cryptic também criou alguns mods no melhor estilo games de horror como Survival Infection, Umbrella Trashsweepers, Invisible Enemy Mode e S.T.A.R.S. Afinal, qual a razão de se criar um mapa fantástico se você não tem nada para jogar nele? O internauta realmente surpreendeu a todos com a sua bem acaba criação que foi pensada detalhadamente.
segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Halo: Combat Evolved Anniversary – Análise
Numa época em que muitas desenvolvedoras descobriram que lançar coletâneas com versões remasterizadas de alguns de seus títulos pode ser uma ótima oportunidade de lucrar um pouco mais com franquias famosas, Halo: Combat Evolved Anniversary surgiu como mais um remake que poderia não trazer nada mais do que gráficos menos borrados, mas depois de terminá-lo pude comprovar que ele possui muito mais do que isso.
É verdade que estruturalmente o game refeito pela Saber Interactive e 343 Industries não teve grandes alterações, com o enredo e missões sendo praticamente idênticos ao original, mas quando o assunto é a parte visual, quanta diferença! Ao invés de pegar o caminho mais curto e apenas oferecer apenas bordas menos serrilhadas, os estúdios refizeram todas as texturas, deixando o game com um aspecto muito superior ao do original.
Mesmo assim, graficamente o Halo Anniversary não consegue competir com os FPSs mais novos (algo que nem mesmo o Reach é capaz), mas numa atitude muito inteligente as desenvolvedoras permitiram que a qualquer momento possamos trocar entre a versão remasterizada e a original, bastando apertar o Select, o que mostra a diferença abismal entre as duas (com um aperitivo podendo ser visto aqui). Por diversas vezes eu utilizei a função só para ver como aquele trecho era no primeiro jogo e impressiona o quanto ele era escuro.
Outro aspecto que me chamou a atenção foi a trilha sonora. Além do tema principal simplesmente fantástico, as músicas tocadas durante a aventura ajudam a melhorar a experiência e estão provavelmente entre as melhores já compostas para um jogo do gênero.
E o Kinect? Tem utilidade?
Bom, embora a utilização do detector de movimentos seja possível, não posso dizer que ela é indispensável. Na verdade utilizamos o acessório apenas para dar alguns comandos de voz, como para pausar o jogo, trocar entre os dois tipos de gráficos, aumentar ou diminuir o brilho e contraste da tela, recarregar a arma e atirar granadas, mas para mim a sua única real utilidade é analisarmos o cenário e escanear inimigos e objetos, permitindo assim que eles sejam adicionados à uma biblioteca.
É uma função interessante? Sem dúvidas, mas que serve muito mais para mostrar aos amigos do que para melhorar a jogatina e é importante avisar que o português não é aceito, portanto, prepare-se para falar palavras em inglês ou em uma das outras línguas suportadas, como espanhol.
Um jogo para antigos ou futuros fãs?
A minha experiência com a série Halo foi construída por altos em baixos. Depois de jogar um pouco do primeiro game no PC e não ter continuado por não ter visto graça em sua jogabilidade, encarei o terceiro capítulo no Xbox 360 e me surpreendi positivamente. Então o episódio ODST me pareceu um tanto sem graça e o Reach me agradou bastante, sendo na minha opinião o melhor da franquia (desconsiderando o Halo 2, que não joguei).
Confesso que eu não tinha muita expectativa em relação ao Halo: Combat Evolved Anniversary, mas desde o momento em que comecei sua campanha o jogo conseguiu me prender de uma maneira que julgava impossível e a experiência foi muito boa, tirando talvez o trecho final, que é um pouco maçante com suas vindas e vindas pelos mesmos cenários e sua dificuldade que não tem piedade do jogador.
Caso você nunca tenha jogado um Halo, acho que começar por este aqui é uma ótima ideia, mas acredito que ter a mente aberta é essencial para aproveitá-lo plenamente, afinal estamos falando de um jogo de dez anos, que embora tenha uma boa história e mecânicas que serviram para mudar o gênero, muita coisa mudou nesta década e o game pode parecer um pouco datados para alguns.
Já para aqueles que jogaram o original na época do seu lançamento e o adoraram, está aqui uma belíssima homenagem e que traz novidades que lhes agradarão, como os cenários muito mais bonitos, as conquistas e a possibilidade de atravessar a campanha com a ajuda de três amigos.
É importante dizer ainda que no Brasil o game está sendo vendido por R$ 99, com legendas no nosso idioma e ele ainda possui um código que adiciona quatro mapas clássicos ao Halo Reach.
É verdade que estruturalmente o game refeito pela Saber Interactive e 343 Industries não teve grandes alterações, com o enredo e missões sendo praticamente idênticos ao original, mas quando o assunto é a parte visual, quanta diferença! Ao invés de pegar o caminho mais curto e apenas oferecer apenas bordas menos serrilhadas, os estúdios refizeram todas as texturas, deixando o game com um aspecto muito superior ao do original.
Mesmo assim, graficamente o Halo Anniversary não consegue competir com os FPSs mais novos (algo que nem mesmo o Reach é capaz), mas numa atitude muito inteligente as desenvolvedoras permitiram que a qualquer momento possamos trocar entre a versão remasterizada e a original, bastando apertar o Select, o que mostra a diferença abismal entre as duas (com um aperitivo podendo ser visto aqui). Por diversas vezes eu utilizei a função só para ver como aquele trecho era no primeiro jogo e impressiona o quanto ele era escuro.
Outro aspecto que me chamou a atenção foi a trilha sonora. Além do tema principal simplesmente fantástico, as músicas tocadas durante a aventura ajudam a melhorar a experiência e estão provavelmente entre as melhores já compostas para um jogo do gênero.
E o Kinect? Tem utilidade?
Bom, embora a utilização do detector de movimentos seja possível, não posso dizer que ela é indispensável. Na verdade utilizamos o acessório apenas para dar alguns comandos de voz, como para pausar o jogo, trocar entre os dois tipos de gráficos, aumentar ou diminuir o brilho e contraste da tela, recarregar a arma e atirar granadas, mas para mim a sua única real utilidade é analisarmos o cenário e escanear inimigos e objetos, permitindo assim que eles sejam adicionados à uma biblioteca.
É uma função interessante? Sem dúvidas, mas que serve muito mais para mostrar aos amigos do que para melhorar a jogatina e é importante avisar que o português não é aceito, portanto, prepare-se para falar palavras em inglês ou em uma das outras línguas suportadas, como espanhol.
Um jogo para antigos ou futuros fãs?
A minha experiência com a série Halo foi construída por altos em baixos. Depois de jogar um pouco do primeiro game no PC e não ter continuado por não ter visto graça em sua jogabilidade, encarei o terceiro capítulo no Xbox 360 e me surpreendi positivamente. Então o episódio ODST me pareceu um tanto sem graça e o Reach me agradou bastante, sendo na minha opinião o melhor da franquia (desconsiderando o Halo 2, que não joguei).
Confesso que eu não tinha muita expectativa em relação ao Halo: Combat Evolved Anniversary, mas desde o momento em que comecei sua campanha o jogo conseguiu me prender de uma maneira que julgava impossível e a experiência foi muito boa, tirando talvez o trecho final, que é um pouco maçante com suas vindas e vindas pelos mesmos cenários e sua dificuldade que não tem piedade do jogador.
Caso você nunca tenha jogado um Halo, acho que começar por este aqui é uma ótima ideia, mas acredito que ter a mente aberta é essencial para aproveitá-lo plenamente, afinal estamos falando de um jogo de dez anos, que embora tenha uma boa história e mecânicas que serviram para mudar o gênero, muita coisa mudou nesta década e o game pode parecer um pouco datados para alguns.
Já para aqueles que jogaram o original na época do seu lançamento e o adoraram, está aqui uma belíssima homenagem e que traz novidades que lhes agradarão, como os cenários muito mais bonitos, as conquistas e a possibilidade de atravessar a campanha com a ajuda de três amigos.
É importante dizer ainda que no Brasil o game está sendo vendido por R$ 99, com legendas no nosso idioma e ele ainda possui um código que adiciona quatro mapas clássicos ao Halo Reach.
Master Chief vai sofrer mudanças em Halo 4
Na última edição da revista Xbox World foram revelados mais alguns detalhes sobre Halo 4, mais concretamente sobre o Master Chief e a Cortana.
Segundo uma entrevista a Frank O'Connor da 343 Industries, a armadura de Master Chief vai sofrer muitas mudanças radicais algumas delas estarão ligadas à história do jogo e ao facto dele já estar no espaço há muito tempo.
A Cortana estará novamente em perigo, só que desta vez deve-se ao facto da sua data de validade estar a expirar. O tempo de vida para uma Inteligência Artificial em Halo é de 7 anos e a incrível quantidade de informação a que Cortana esteve exposta, durante as várias aventuras, só pioram as coisas.
A história de Halo 4, a primeira de uma trilogia, irá focar-se nos Forerunners e O'Connor aproveitou a oportunidade para anunciar que o jogo vai contar com novas armas, novos veículos e que espera trazer de volta a sensação de admiração e mistério da série Halo.
"Iremos voltar definitivamente para aquela sensação de exploração, e iremos colocar algumas surpresas que acredito que as pessoas irão gostar," disse ele.
Halo 4 vai ser lançado na Xbox 360 no final de 2012.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
Halo CE Anniversary: uma década de sucesso
Essa semana chega às lojas uma edição comemorativa de 10 anos de Halo, chamada Halo: Combat Evolved Anniversary. Pra quem não conhece o jogo foi um marco de inovação no gênero de tiro em primeira pessoa. Estive com o jogo em mãos nos últimos dias.
Vou comentar nesse artigo sobre as novidades da edição especial. Só não vai ser um review completo porque o jogo continua o mesmo de 10 anos atrás — ou quase isso.
Dois anos depois chegavam as prateleiras Halo CE como um dos primeiros títulos de lançamento de um novo console da Microsoft, o Xbox. O game possuía gráficos de última geração, cenários abertos, o que diferenciava muito de outros jogos do gênero na época, uma diversidade de veículos de combate, e ainda uma jogabilidade diferenciada, em que o jogador podia atacar silenciosamente golpeando o inimigo com sua arma ou ainda a agilidade em poder lançar granadas.
Outro ponto forte que ajudou a definir o sucesso do game e da franquia foi o multiplayer, com mapas diversificados e diversos cenários de jogos, saindo do padrão deathmatch. Halo também contava com uma rica história por trás dos tiroteios, em uma trama na qual Covenants, uma raça alienígena, por algum motivo desconhecido ataca uma espaçonave humana e desencadeia uma guerra interestelar.
Após o sucesso de vendas, a Microsoft lançou em 2003 o título para PC e Mac, tirando do Xbox a exclusividade. O mesmo aconteceria depois com Halo 2, lançado em 2004 para o console. Halo nunca foi planejado como uma trilogia, mas devido ao sucesso da série a Microsoft e a Bungie resolveram seguir com uma continuação.
Halo 3 seria o ponto final da história e foi anunciado como exclusivo para Xbox 360 antes mesmo do lançamento do console. Por muito tempo circulou o boato de que o game viria pré-instalado no HD do console quando ele saísse, mas para a decepção de muitos a série acabou atrasando, saindo apenas em 2007. Sucesso absoluto. Mais de 4 milhões de cópias vendidas e nas primeiras 24h mais de 1 milhão de jogadores estavam se matando na Xbox Live.
O sucesso da série gerou lançamentos de todo tipo de produto: livros, fantasias para cosplay e até um possível filme dirigido por Peter Jackson, que depois foi abandonado. Outro projeto interessante ligado a Halo foi um spin-off chamado Halo Wars, um jogo de estratégia em tempo real em forma de prequel (ou seja, de eventos antes de Halo CE). O jogo foi produzido pela agora falecida Ensemble Studios, famosa pela série Age of Empires.
No começo desse ano a Microsoft criou a 343 Industries, uma divisão da Microsoft Game Studios para seguir a frente com a série. Dois títulos foram anunciados: uma edição especial de aniversário, que já já vou falar mais sobre as impressões, e Halo 4, início de uma segunda trilogia.
Nessa edição de aniversário de Halo, um dos pontos marcantes é o upgrade nos gráficos. Ao apertar select no controle do Xbox é possível alternar a qualidade dos gráficos e observar em tempo real o abismo que separa duas gerações de consoles. São notáveis algumas diferenças em Halo CE: qualidade das texturas, modelos e principalmente iluminação. O jogo de dez anos atrás é consideravelmente mais escuro, com menos brilho, do que o remaster. Embora dê um clima interessante ao jogo, ainda afasta um pouco do realismo gráfico alcançado nessa nova versão.
Uma novidade que não consegui testar foi a adaptação para TV 3D por não ter o equipamento adequado. Outra novidade também indisponível para testes foi a integração com Kinect.
A assessoria da Microsoft Brasil informou que na data de lançamento do game será disponibilizada uma atualização gratuita corrigindo o problema. Outro ponto fraco foi a falta de suporte ao português em meio a uma infinidade de línguas. MS Brasil promete que o game vendido por aqui terá menus e interface no nosso idioma, e falas de cutscenes e afins devidamente legendadas.
Também é possível jogar em HD os mapas originais de Halo CE no multiplayer. Para muitos isso não significa muita coisa, já que o jogo online continua igualmente divertido, mas para os jogadores mais hardcore isso significa que não existe nenhum reset nas estatísticas do MP de Reach. Para quem prefere ficar com o Reach, o jogo vem com um código para baixar um pacote de mapas especial chamado Anniversary.
Vou comentar nesse artigo sobre as novidades da edição especial. Só não vai ser um review completo porque o jogo continua o mesmo de 10 anos atrás — ou quase isso.
10 anos
Halo foi revelado pela primeira vez ao público em 1999 na MacWorld, conferência anual sobre assuntos Apple, como o novo jogo de FPS da Bungie Studios. Não era a primeira vez que a produtora entrava no gênero de tiro, já que eles tinham lançado Marathon e sua sequência anos antes e aprendido bastante sobre o gênero. Pra quem não conhece, a Bungie ficou famosa por criar a série Myth, que na década de 90 foi o título de maior sucesso no mundo dos games.Outro ponto forte que ajudou a definir o sucesso do game e da franquia foi o multiplayer, com mapas diversificados e diversos cenários de jogos, saindo do padrão deathmatch. Halo também contava com uma rica história por trás dos tiroteios, em uma trama na qual Covenants, uma raça alienígena, por algum motivo desconhecido ataca uma espaçonave humana e desencadeia uma guerra interestelar.
Após o sucesso de vendas, a Microsoft lançou em 2003 o título para PC e Mac, tirando do Xbox a exclusividade. O mesmo aconteceria depois com Halo 2, lançado em 2004 para o console. Halo nunca foi planejado como uma trilogia, mas devido ao sucesso da série a Microsoft e a Bungie resolveram seguir com uma continuação.
Halo 3 seria o ponto final da história e foi anunciado como exclusivo para Xbox 360 antes mesmo do lançamento do console. Por muito tempo circulou o boato de que o game viria pré-instalado no HD do console quando ele saísse, mas para a decepção de muitos a série acabou atrasando, saindo apenas em 2007. Sucesso absoluto. Mais de 4 milhões de cópias vendidas e nas primeiras 24h mais de 1 milhão de jogadores estavam se matando na Xbox Live.
O sucesso da série gerou lançamentos de todo tipo de produto: livros, fantasias para cosplay e até um possível filme dirigido por Peter Jackson, que depois foi abandonado. Outro projeto interessante ligado a Halo foi um spin-off chamado Halo Wars, um jogo de estratégia em tempo real em forma de prequel (ou seja, de eventos antes de Halo CE). O jogo foi produzido pela agora falecida Ensemble Studios, famosa pela série Age of Empires.
343 Industries
Em 2007 foi anunciado o divórcio entre a Bungie e a Microsoft. A produtora decidiu voltar à vida independente e após concluir seu contrato de mais dois games com a gigante, iria se desvincular totalmente da série Halo e seguir seu próprio caminho. Os dois jogos foram Halo 3: ODST, uma expansão do terceiro game da série; e Halo: Reach, outro prequel.No começo desse ano a Microsoft criou a 343 Industries, uma divisão da Microsoft Game Studios para seguir a frente com a série. Dois títulos foram anunciados: uma edição especial de aniversário, que já já vou falar mais sobre as impressões, e Halo 4, início de uma segunda trilogia.
Remasterizado: em 3D, HD e com Kinect
Resmasterizar um jogo para alta definição é um projeto relativamente simples, uma vez que o mais difícil, o jogo em si, já está pronto. Não vou entrar muito nos detalhes sobre o processo, mas vale ler um artigo de junho, quando conversei com produtores de outros dois relançamentos importantes durante a E3 2011.Nessa edição de aniversário de Halo, um dos pontos marcantes é o upgrade nos gráficos. Ao apertar select no controle do Xbox é possível alternar a qualidade dos gráficos e observar em tempo real o abismo que separa duas gerações de consoles. São notáveis algumas diferenças em Halo CE: qualidade das texturas, modelos e principalmente iluminação. O jogo de dez anos atrás é consideravelmente mais escuro, com menos brilho, do que o remaster. Embora dê um clima interessante ao jogo, ainda afasta um pouco do realismo gráfico alcançado nessa nova versão.
Uma novidade que não consegui testar foi a adaptação para TV 3D por não ter o equipamento adequado. Outra novidade também indisponível para testes foi a integração com Kinect.
Kinect
Sim, essa edição especial de Halo utiliza o microfone do periférico do Xbox 360 para acrescentar um novo nível de jogabilidade. Ao falar alguns comandos como “reload” (recarregue), “classic” (clássico) ou “scan” (escanear), o jogo realiza alguma ação relacionada como recarregar sua arma, alternar os gráficos para a edição original ou escanear o cenário por objetos. Infelizmente, meu feedback é em cima de algo que li e não pude testar por conta de um problema nessa função na edição de pré-lançamento.A assessoria da Microsoft Brasil informou que na data de lançamento do game será disponibilizada uma atualização gratuita corrigindo o problema. Outro ponto fraco foi a falta de suporte ao português em meio a uma infinidade de línguas. MS Brasil promete que o game vendido por aqui terá menus e interface no nosso idioma, e falas de cutscenes e afins devidamente legendadas.
Multiplayer
Talvez o novo multiplayer de Halo CE seja seu maior ponto forte. Toda a estrutura de multijogador foi adaptada para o sistema utilizado em Halo Reach, integrando também com mapas e estatísticas de jogo.Também é possível jogar em HD os mapas originais de Halo CE no multiplayer. Para muitos isso não significa muita coisa, já que o jogo online continua igualmente divertido, mas para os jogadores mais hardcore isso significa que não existe nenhum reset nas estatísticas do MP de Reach. Para quem prefere ficar com o Reach, o jogo vem com um código para baixar um pacote de mapas especial chamado Anniversary.
segunda-feira, 14 de novembro de 2011
«Halo: Combat Evolved Anniversary» é lançado à meia-noite
O «Halo: Combat Evolved Anniversary» é lançado em todo o mundo esta segunda-feira às 24:00 horas nas lojas. Simultaneamente, para assinalar os 10 anos da saga, a Microsoft e a 343 Industries criaram um monumento vivo ao herói da série, o Master Chief.
Visitando HaloLivingMonument.com hoje, os jogadores poderão enviar imagens das suas memórias favoritas de «Halo» ao longo da última década e ver como se fundem de forma homogénea com as imagens enviadas por legiões de outros fãs de todo o mundo para formar uma imagem de mosaico 3D interactiva do Master Chief.
Os utilizadores podem explorar o conteúdo do mosaico, classificar as suas imagens favoritas e partilhá-las com os amigos no Facebook ou no Twitter. Para contribuir para o mosaico, basta enviar uma imagem a partir do Facebook ou deixar um comentário sobre a sua memória favorita do «Halo».
Os fãs que adicionarem as suas fotografias ao memorial interactivo poderão ver as suas contribuições imortalizadas no vídeo personalizado de acção real «Halo Tribute», que homenageia a dedicação e apoio da comunidade «Halo» ao longo dos dez anos de história da saga.
«Halo: Combat Evolved Anniversary» é uma versão remasterizada da campanha «Halo» original, que inclui alguns dos mais memoráveis mapas multijogador da história de «Halo».
Oferecendo um conjunto de novas funcionalidades, incluindo jogo cooperativo no Xbox LIVE, seis mapas multijogador reinventados e uma nova missão «Firefight», um modo de gráficos Classic, «Achievements», suporte 3D e para o Kinect, novos desafios e uma história para descobrir, «Halo: Anniversary» é «uma experiência obrigatória tanto para Spartans veteranos como para os novos fãs», segundo o divulgado em comunicado.
Para se manter a par das novidades sobre «Halo: Anniversary» e sobre a saga «Halo», visite HaloWaypoint.com e siga a equipa da 343 no Twitter e no Facebook, em @HaloWaypoint e http://www.facebook.com/HaloWaypoint.
Visitando HaloLivingMonument.com hoje, os jogadores poderão enviar imagens das suas memórias favoritas de «Halo» ao longo da última década e ver como se fundem de forma homogénea com as imagens enviadas por legiões de outros fãs de todo o mundo para formar uma imagem de mosaico 3D interactiva do Master Chief.
Os utilizadores podem explorar o conteúdo do mosaico, classificar as suas imagens favoritas e partilhá-las com os amigos no Facebook ou no Twitter. Para contribuir para o mosaico, basta enviar uma imagem a partir do Facebook ou deixar um comentário sobre a sua memória favorita do «Halo».
Os fãs que adicionarem as suas fotografias ao memorial interactivo poderão ver as suas contribuições imortalizadas no vídeo personalizado de acção real «Halo Tribute», que homenageia a dedicação e apoio da comunidade «Halo» ao longo dos dez anos de história da saga.
«Halo: Combat Evolved Anniversary» é uma versão remasterizada da campanha «Halo» original, que inclui alguns dos mais memoráveis mapas multijogador da história de «Halo».
Oferecendo um conjunto de novas funcionalidades, incluindo jogo cooperativo no Xbox LIVE, seis mapas multijogador reinventados e uma nova missão «Firefight», um modo de gráficos Classic, «Achievements», suporte 3D e para o Kinect, novos desafios e uma história para descobrir, «Halo: Anniversary» é «uma experiência obrigatória tanto para Spartans veteranos como para os novos fãs», segundo o divulgado em comunicado.
Para se manter a par das novidades sobre «Halo: Anniversary» e sobre a saga «Halo», visite HaloWaypoint.com e siga a equipa da 343 no Twitter e no Facebook, em @HaloWaypoint e http://www.facebook.com/HaloWaypoint.
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